Integrantes: Cássia De Paula Barbosa,
responsável pelo blog e
Edmundo Pereira Da Silva, responsável pela aula.
Edmundo Pereira Da Silva, responsável pela aula.
Tema: Matéria e suas propriedades
Título: Matéria, suas diversas forma e
características.
"Uma previsão bem feita do que será realizado em classe, melhora muito o aprendizado dos alunos e aprimora a sua prática pedagógica."
Márcia Ferrari.
Introdução
O objetivo deste
trabalho é orientar os alunos a perceber os diversos tipos de matéria que os
cercam. Para que assim eles possam identificar, classificar e diferenciar a
matéria quanto as suas propriedades gerais, funcionais e especifica.
Pretendemos com a aula
proporcionar que todos os estudantes tenham a oportunidade de fazer
experimentos, despertando neles curiosidades sobre o meio que os cercam,
incentivando-os a buscar explicações lógicas referentes à aula pratica
realizada. Assim as atividades servirão como uma possível abertura para que
eles adquiriram novos conhecimentos. (Carvalho et al., 1998).
Para isso será
necessário utilizar um experimento, questões e uma dinâmica, assim todo o
objetivo da aula será cumprido. Entretanto, para que a didática apresentada
tenha validade, é necessário fundamentá-la com base em resultados de trabalhos
reconhecidos.
A atividade de
experimentação podem auxiliar no ensino-aprendizagem de Física, como diz Carvalho
et al., 1998, p.20 e p.21:
A
importância do trabalho prático é inquestionável na ciências e deveria ocupar
lugar central em seu ensino. Houve época em que os experimentos serviam apenas
para demonstrar conhecimentos já apresentados aos alunos e verificar leis
plenamente estruturadas. Passou-se depois a utilizar o laboratório didático como um local onde se pretendia que os alunos
redescobrissem todo o conhecimento já elaborado.
Afirma
que:
De
uma perspectiva construtivista, não se espera que, por meio do trabalho
prático, o aluno descubra novos conhecimentos. A principal função das
experiências é, com a ajuda do professor e a partir das hipóteses e
conhecimentos anteriores, ampliar o conhecimento do aluno sobre os fenômenos
naturais e fazer com que ele as relacione com sua maneira de ver o mundo. (Carvalho
et al., 1998, p.20 e p.21; citado por Karmiloff-Smith, 1975)
Afirma
ainda que:
Uma
atividade para desenvolver conhecimento científico parte da proposição de um
problema pelo professor. O problema é a mola propulsora das variadas ações dos
alunos: ele motiva, desafia, desperta o interesse e gera discussões. Resolver
um problema intrigante é motivo de alegria, pois promove a autoconfiança
necessária para que o aluno conte o que fez e tente dar explicações. Em nossa
proposta, o experimento tem a função de gerar uma situação problemática,
ultrapassando a simples manipulação de materiais. Por isso, dedicamos um tempo
especial para que os alunos reflitam e possa contar o que fez, tomando
consciência de suas ações e propondo explicações causais. (Carvalho et al.,
1998, p.20 e p.21; citado por Gonçalves, 1991)
O uso de questões
também pode auxiliar no ensino-aprendizagem de Física, segundo Carvalho et al.,
1998, p.15 e p.16:
Em
nossas pesquisas em ensino de Ciências para os primeiros ciclos do ensino
fundamental, temos detectado a importância de propor aos alunos situações
problemáticas interessantes. Ao tentar resolvê-las, os alunos se envolvem
intelectualmente com a situação física apresentada, constroem suas próprias
hipóteses, tomam consciência da possibilidade de testa-las, procuram as
relações causais e, elaborando os primeiros conceitos cientifico, (re)construindo
o conhecimento socialmente adquirido, um dos principais objetivos da educação
escolar.
Afirma
também que:
Quando
levamos nossos alunos a refletir sobre os problemas experimentais que são
capazes de resolver, ensinamo-lhes, mais do que conceitos pontuais, a pensar
cientificamente o mundo, a construir uma visão de mundo (Carvalho et al, 1998,
p.15 e p.16; citado por Castorina et al., 1995)
De acordo com Carvalho
et al. (1998; citado por Vannucchi, 1887) um bom ensino é aquele que não ignora
a importância da interação entre alunos e professor-aluno, pois essa interação
é importante para o desenvolvimento do conhecimento do aluno.
Por isso, uma dinâmica seria
de grande importância para auxiliar na aprendizagem de Física, segundo Carvalho
et al. (1998, p.30 e p.31), “Muitas pesquisas já demonstraram que, em um
ensino, quando se aumentam as oportunidades de discussão e de argumentação,
também se incrementa a habilidade dos alunos de compreender os temas ensinados
e os processos de raciocínio envolvidos.”
Afirma
ainda que:
Desta
forma, é preciso que os estudantes compartilhem suas ideias com seus pares,
tanto em pequenos grupos como com toda a classe. Os pequenos grupos dão
oportunidade aos alunos para que expliquem e defendam seus pontos de vis –
processo que estimula a aprendizagem, pois a habilidade de argumentação é uma
das realizações mais importantes da educação científica. Ao contar aos outros o
que pensam sobre um problema, os estudantes elaboram e refinam seus pensamentos
e aprofundam sua compreensão. (Carvalho et al, 1998, p.31; citado por Castorina
et al., 1995)
Metodologia
Os professores ao
chegarem à sala de aula iram organizá-la, separando-as em cinco grupos
proporcionalmente. Em seguida ele ira entregar a cada grupo os materiais que
serão utilizados no experimento junto com o roteiro pratico, as questões e o
cartaz para que eles possam debater sobre as propriedades da matéria,
relacionando-as com as imagens.
Após tudo organizado, o
professor dará inicio ao experimento. Assumindo um papel muito importante,
segundo Carvalho et al., 1998, p.32:
O professor tem um papel muito importante nas
atividades em grupo: durante todo o tempo, deve estar atento ao que acontece em
cada grupo para auxiliá-lo quando necessário, para discutir regras de
convivência, para elogiar. É um papel quase não percebido pelos alunos, mas nem
por isso menos importante para o desenvolvimento intelectual e afetivo da
classe.
Os alunos terão vinte
minutos para fazer o experimento e debater e colocar no papel as suas
observações sobre o mesmo. Após isso, todos os cartazes serão fixados no
quadro.
Por fim, o professor
dará inicio a reconstrução do conhecimento, através de perguntas e respostas
feitas para os alunos no slide; pois segundo Carvalho et al., 1998, os alunos
não conseguem chegar diretamente a um conhecimento correto, para isso é necessário
que eles façam aproximações sucessivas, numa tentativa de reorganização até
chegar num conhecimento correto.
Assim, quando todo o
objetivo se cumprir a aula terminará e os alunos poderão tirar suas duvidas
sobre o tema.
Conclusão
Os alunos de ensino
fundamental são capazes de construir conhecimentos lógicos a partir de
observações dos fenômenos, isso será desenvolvido com o auxilio das aulas
praticas. Assim, suas habilidades são trabalhadas com a ajuda de professores
que iram orienta-los para um melhor aproveitamento da aula. Por isso, é
essencial o planejamento de uma aula, para que assim ela seja bem executada, assim
os alunos aprenderam e se interessaram pelo conteúdo ministrado pelo professor.
Portanto, cabe ao professor buscar tais recursos para isso, como experimentos,
questões e outros.
Referencias
bibliográficas:
Carvalho, A. M. P.de.
et al. Ciências no ensino fundamental: o conhecimento físico. 1. Ed. São Paulo:
Scipione, 1998.
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