quarta-feira, 26 de junho de 2013

Plano de aula

Integrantes: Cássia De Paula Barbosa, responsável pelo blog e 
                      Edmundo Pereira Da Silva, responsável pela aula.
Tema: Matéria e suas propriedades
Título: Matéria, suas diversas forma e características.

               "Uma previsão bem feita do que será realizado em classe, melhora muito o aprendizado dos alunos e aprimora a sua prática pedagógica."
Márcia Ferrari.        

Introdução

O objetivo deste trabalho é orientar os alunos a perceber os diversos tipos de matéria que os cercam. Para que assim eles possam identificar, classificar e diferenciar a matéria quanto as suas propriedades gerais, funcionais e especifica.
Pretendemos com a aula proporcionar que todos os estudantes tenham a oportunidade de fazer experimentos, despertando neles curiosidades sobre o meio que os cercam, incentivando-os a buscar explicações lógicas referentes à aula pratica realizada. Assim as atividades servirão como uma possível abertura para que eles adquiriram novos conhecimentos. (Carvalho et al., 1998).
Para isso será necessário utilizar um experimento, questões e uma dinâmica, assim todo o objetivo da aula será cumprido. Entretanto, para que a didática apresentada tenha validade, é necessário fundamentá-la com base em resultados de trabalhos reconhecidos.
A atividade de experimentação podem auxiliar no ensino-aprendizagem de Física, como diz Carvalho et al., 1998, p.20 e p.21:

A importância do trabalho prático é inquestionável na ciências e deveria ocupar lugar central em seu ensino. Houve época em que os experimentos serviam apenas para demonstrar conhecimentos já apresentados aos alunos e verificar leis plenamente estruturadas. Passou-se depois a utilizar o laboratório didático  como um local onde se pretendia que os alunos redescobrissem todo o conhecimento já elaborado.

Afirma que:
De uma perspectiva construtivista, não se espera que, por meio do trabalho prático, o aluno descubra novos conhecimentos. A principal função das experiências é, com a ajuda do professor e a partir das hipóteses e conhecimentos anteriores, ampliar o conhecimento do aluno sobre os fenômenos naturais e fazer com que ele as relacione com sua maneira de ver o mundo. (Carvalho et al., 1998, p.20 e p.21; citado por Karmiloff-Smith, 1975)

Afirma ainda que:
Uma atividade para desenvolver conhecimento científico parte da proposição de um problema pelo professor. O problema é a mola propulsora das variadas ações dos alunos: ele motiva, desafia, desperta o interesse e gera discussões. Resolver um problema intrigante é motivo de alegria, pois promove a autoconfiança necessária para que o aluno conte o que fez e tente dar explicações. Em nossa proposta, o experimento tem a função de gerar uma situação problemática, ultrapassando a simples manipulação de materiais. Por isso, dedicamos um tempo especial para que os alunos reflitam e possa contar o que fez, tomando consciência de suas ações e propondo explicações causais. (Carvalho et al., 1998, p.20 e p.21; citado por Gonçalves, 1991)

O uso de questões também pode auxiliar no ensino-aprendizagem de Física, segundo Carvalho et al., 1998, p.15 e p.16:

Em nossas pesquisas em ensino de Ciências para os primeiros ciclos do ensino fundamental, temos detectado a importância de propor aos alunos situações problemáticas interessantes. Ao tentar resolvê-las, os alunos se envolvem intelectualmente com a situação física apresentada, constroem suas próprias hipóteses, tomam consciência da possibilidade de testa-las, procuram as relações causais e, elaborando os primeiros conceitos cientifico, (re)construindo o conhecimento socialmente adquirido, um dos principais objetivos da educação escolar.

Afirma também que:
Quando levamos nossos alunos a refletir sobre os problemas experimentais que são capazes de resolver, ensinamo-lhes, mais do que conceitos pontuais, a pensar cientificamente o mundo, a construir uma visão de mundo (Carvalho et al, 1998, p.15 e p.16; citado por Castorina et al., 1995)

De acordo com Carvalho et al. (1998; citado por Vannucchi, 1887) um bom ensino é aquele que não ignora a importância da interação entre alunos e professor-aluno, pois essa interação é importante para o desenvolvimento do conhecimento do aluno.
Por isso, uma dinâmica seria de grande importância para auxiliar na aprendizagem de Física, segundo Carvalho et al. (1998, p.30 e p.31), “Muitas pesquisas já demonstraram que, em um ensino, quando se aumentam as oportunidades de discussão e de argumentação, também se incrementa a habilidade dos alunos de compreender os temas ensinados e os processos de raciocínio envolvidos.”

Afirma ainda que:
Desta forma, é preciso que os estudantes compartilhem suas ideias com seus pares, tanto em pequenos grupos como com toda a classe. Os pequenos grupos dão oportunidade aos alunos para que expliquem e defendam seus pontos de vis – processo que estimula a aprendizagem, pois a habilidade de argumentação é uma das realizações mais importantes da educação científica. Ao contar aos outros o que pensam sobre um problema, os estudantes elaboram e refinam seus pensamentos e aprofundam sua compreensão. (Carvalho et al, 1998, p.31; citado por Castorina et al., 1995)

Metodologia

Os professores ao chegarem à sala de aula iram organizá-la, separando-as em cinco grupos proporcionalmente. Em seguida ele ira entregar a cada grupo os materiais que serão utilizados no experimento junto com o roteiro pratico, as questões e o cartaz para que eles possam debater sobre as propriedades da matéria, relacionando-as com as imagens.
Após tudo organizado, o professor dará inicio ao experimento. Assumindo um papel muito importante, segundo Carvalho et al., 1998, p.32:

 O professor tem um papel muito importante nas atividades em grupo: durante todo o tempo, deve estar atento ao que acontece em cada grupo para auxiliá-lo quando necessário, para discutir regras de convivência, para elogiar. É um papel quase não percebido pelos alunos, mas nem por isso menos importante para o desenvolvimento intelectual e afetivo da classe.

Os alunos terão vinte minutos para fazer o experimento e debater e colocar no papel as suas observações sobre o mesmo. Após isso, todos os cartazes serão fixados no quadro.
Por fim, o professor dará inicio a reconstrução do conhecimento, através de perguntas e respostas feitas para os alunos no slide; pois segundo Carvalho et al., 1998, os alunos não conseguem chegar diretamente a um conhecimento correto, para isso é necessário que eles façam aproximações sucessivas, numa tentativa de reorganização até chegar num conhecimento correto.
Assim, quando todo o objetivo se cumprir a aula terminará e os alunos poderão tirar suas duvidas sobre o tema.

Conclusão

Os alunos de ensino fundamental são capazes de construir conhecimentos lógicos a partir de observações dos fenômenos, isso será desenvolvido com o auxilio das aulas praticas. Assim, suas habilidades são trabalhadas com a ajuda de professores que iram orienta-los para um melhor aproveitamento da aula. Por isso, é essencial o planejamento de uma aula, para que assim ela seja bem executada, assim os alunos aprenderam e se interessaram pelo conteúdo ministrado pelo professor. Portanto, cabe ao professor buscar tais recursos para isso, como experimentos, questões e outros.

Referencias bibliográficas:

Carvalho, A. M. P.de. et al. Ciências no ensino fundamental: o conhecimento físico. 1. Ed. São Paulo: Scipione, 1998.


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